quarta-feira, 8 de julho de 2009

Aprendendo na descontração!

O respeito pelas dificuldades e o tempo de aprendizagem é presente nas escolas atuais, por tanto, sabe-se a importância dos ensaios e repetições com os pequenos. Um dos ensaios para parlenda foi hoje no auditório com algumas turmas da Escola Infantil, a atenção em assistir aos ensaios das outras turmas é interessante, pois assimilam letras e ritmos da músicas dos amigos da outra turma e da deles, muitas vezes até gravando mais a dos amigos do que a própria.
A aprendizagem sobre a cultura seja ela regional, ou do seu país é muito importante para os indivíduos dos quais ainda estão na formação de pessoa.Na Educação Infantil, é que se aprende valores sociais, e culturais, como as músicas de tradição, as histórias, as lendas, mitos, enfim tudo que vem de geração em geração.
“Uma das preocupações atuais da área de educação musical tem sido conhecer e compreender os diversos aspectos que fazem parte da vida do aluno fora da escola, com vistas a conhecer as concepções e as vivências de música que constituem o seu universo musical. Trabalhos como os de Arroyo (1990), Souza (1996, 2000), Oliveira (2001) e Tourinho (1993), entre outros, têm buscado alternativas para diminuir o distanciamento existente entre o mundo cotidiano e o ensino musical escolar.
Um modo de relacionar a vida dos alunos ao ensino na escola é considerar a sua cultura experiencial, que, segundo Pérez Gómez (2001, p. 203), é a peculiar configuração de significados e comportamentos que os alunos e as alunas elaboram de forma particular, induzidos por seu contexto, em sua vida prévia e paralela à escola, mediante os intercâmbios “espontâneos” com o meio familiar e social que rodeiam sua existência. A cultura do estudante é o reflexo da cultura social de sua comunidade, mediatizada por sua experiência biográfica,
estreitamente vinculada ao contexto.
O folclore e a música folclórica, como formas de manifestação existentes na cultura,também podem fazer parte da cultura experiencial do aluno. No entanto, embora os estudos sobre folclore e música folclórica tenham crescido significativamente nas últimas décadas, ainda são poucos os dados sistematizados sobre o que os alunos do ensino fundamental pensam e praticam de folclore e música folclórica em suas vidas diárias.”
As vivências dos alunos, experiências das quais passam no seu âmbito familiar, gerar repercussão na sua vida escolar, seja de maneira negativa ou positiva, o histórico do aluno causa o seu diferencial entre os alunos da turma.Mas o distanciamento entre escola e família(casa) vai diminuindo de acordo com a interligação que os alunos fazem entre um ambiente e outro, só assim percebem o objetivo significativo da aprendizagem, quando relacionam em outro âmbito ou até mesmo com outros objetos a não ser os de costume ensinados na sala de aula.
A aula de educação para o movimento ocorrida nessa semana; preparando-os através da “amarelinha de papel” movimentos fechando e abrindo as pernas, ora colocando os dois pés, ora apoiando-se apenas em um pé, testando-os com o equilíbrio dinâmico.
A Educação Infantil compreende as habilidades motoras de base (locomotoras, não locomotoras, manipulativas, coordenação visomotora, esquema corporal, percepção corporal.
Assim acontece com as crianças na aula de educação para o movimento, trabalha-se diferentes maneiras para auxiliar o crescimento corporal e de movimento dos alunos, dinamizando-os nas aulas de formas distintas e atrativas.
A sala de informática também foi utilizada essa semana pela professora, com o vídeo de uma aluna que trouxe um cd para compartilhar com seus amiguinhos durante o período escolar. Porém a fase em que se encontram não permite tanta compreensão quanto à ação de emprestar, como se mostrou a aluna dizendo: “ Tia, se alguém pegar meu cd minha mãe vai morder e bater em todo mundo hein “. Fica evidente a sua fúria em emprestar, que além disso usou a figura da mãe, no caso, a mais forte para ela, para demonstrar o que iria acontecer se alguém ousasse não deixar o cd com ela ou a professora, sua figura mais importante e confiável da escola.

http://tv.ufrj.br/anppom/sessao2/cristina_rolim_luciana_del_ben.pdf
http://www.ufscar.br/~ppge/metod/resumos/resumos2004/resumo18.pdf

Levando a brincadeira a sério!


O dia da Festa Junina está chegando, por tanto, os ensaios já estão acontecendo durante a semana. Os momentos de descontração são válidos, pois são neles que se observam aqueles que têm mais facilidade na movimentação corporal, e os menos tímidos.
Na volta do ensaio foi feita com a turma a atividade de movimentação da palavra URSO, com tinta colorida como são acostumados a fazer. Porém a escrita embaixo é diferenciada por cada criança, sendo possível a várias analises, como por exemplo, os que escrevem corretamente, os que ainda não conseguem a forma correta mas esboçam, e os que ainda se encontram nos movimentos circulares.Mas essas diferenças que formam uma turma , evidenciam os cuidados que a professora deve ter ao lidar com eles, e todos aqueles que os rodeiam, o respeito as dificuldades na prática exige treinamento no dia-a-dia, mas não se mostra impossível.
A reescrita da palavra FESTA do quadro nessa semana teve um resultado melhor do que os anteriores, as crianças estão conseguindo “copiar” melhor, as letras estão com formatos mais reais.Ainda essa semana também foi feita a cópia do quadro das palavras TIA,TATU,TIGELA, enfatizando a letra F como de costume, quando ocorre a escrita de mais de uma palavra, como desta vez, onde eram três palavras na mesma folha e uma embaixo da outra, as crianças se complicam um pouco mais.As letras não ficam alinhadas, ficam soltas pelo espaço da folha toda e no final acontece com alguns de “relaxarem” com o capricho e começam a rabiscar.A noção espacial sobre a folha também contabiliza para uma atividade mais organizada e certa, é fato que a cópia em grupo também rende muito menos do que a individual.
A brincadeira é a atividade principal da criança, ou seja, o seu desenvolvimento governa as principais mudanças nos processos psíquicos e na personalidade das crianças pequenas. A brincadeira é uma atividade que se realiza por meio de ações e são os movimentos que dão sentido a essas ações.
O Movimento constitui o suporte de toda a estruturação da atividade psíquica. Portanto, o movimento sendo trabalhado de forma intencional, inserido no contexto da brincadeira, torna-se uma categoria central no desenvolvimento da atividade da criança.
As brincadeiras realizadas hoje no espaço da escola tiveram objetivos parecidos com os citados acima, como o desenvolvimento intencional deixando de ser uma simples brincadeira.

Errando que se aprende...

Nessa semana foi introduzida a letra F nos conhecimentos das crianças, mas foi através da relação aos seus conhecimentos anteriores, como o FEIJÃO, FACA, e ao nome da mãe de um aluno da turma FERNANDA, fazendo assim o filho adquirir o conceito da formação da escrita do nome da mãe dele e a turma passa a ter o hábito de relacionar com as pessoas também, não apenas com objetos.
Com a escrita no quadro das palavras citadas acima, logo após foi aplicada a atividade de movimentação com cola colorida da letra F, o contato da criança com os movimentos que formam a letra e depois com o hidrocor fizeram espontaneamente a letra.
O cuidado no momento da escrita é precioso, para alertá-los dos erros porém a liberdade tem que ser respeitada até certo ponto levando-os até a não acertar, oq eu a fase permite, como por exemplo o espelhar, a inversão...
“A psicolínguista argentina, Emília Ferreiro, que muito contribuiu para o processo de alfabetização, acredita que no decorrer do processo de escrita, podemos observar frases em que as crianças invertem letras, trocam sílabas de lugar e espelham números e letras. No entanto, na medida em que crescem passam a se corrigir, sem necessitar, por vezes, de uma reeducação.”
De acordo com muitas escritoras e estudos é comum a troca, a inversão, no começo, por tanto, mostra-se que a pressão ao acerto não é necessário, mas não quer dizer também que seja dispensável, sendo de maneira razoável ao ponto de não afetar o aluno negativamente.
“Ao evitar estes "erros", certamente estaremos interceptando o desenvolvimento natural da criança e impedindo que ela pense, tenha conflitos e os resolva.”
Para LUCKESI (1999), o erro é referenciado por um determinado padrão, o que é considerado correto, ou seja, a partir de um parâmetro estabelecido como “certo”, portanto o que foge à regra colocada é entendido como erro.
De acordo com este autor, “a visão culposa do erro na prática escolar, tem conduzido ao uso do castigo como forma de correção e direção da aprendizagem, tomando a avaliação como suporte de decisão” (p. 48). No passado esses castigos, permitidos pela família e pela sociedade eram muito mais
visíveis.
Tradicionalmente na escola o erro aparece como fonte de condenação e castigo. A grande questão é que as punições afetam o desenvolvimento das pessoas na medida em que estes sentimentos podem se estender, em algumas situações pela vida afora das suas vítimas, envolvendo não só a própria punição,mas estranhamente também a necessidade de castigar os/as outros/as a partir da projeção destes sentimentos de culpa e o que é mais grave: nem sempre de forma consciente, ou seja, o/a opressor/a nem sempre se dá conta de que está oprimindo.
A estagiária do ISE de Pedagogia, deu uma aula para a turma, absorvendo durante os dias anteriores a matéria que foi aplicada podendo basear-se então e formatar o seu plano, no qual foi a movimentação da palavra FESTA, com a letra inicial que estava sendo estudado, e a montagem com palitos da palavra FESTA. As crianças interagiram com ela de maneira agradável, puderam assimilar o conteúdo e ajudaram a conclusão da sua aula programada.

http://www.educareaprender.com.br/Ensino_artigos.asp?RegSel=5&Pagina=2#materia
http://www.rieoei.org/deloslectores/974Gomes.PDF

quinta-feira, 18 de junho de 2009

A imaginação sobre as histórias

Contar histórias é brincar com as palavras, sonhos, imaginação, expressões, sentimentos... É deixar, por alguns instantes, de ser você mesmo para assumir um pouco da vida dos personagens. Contar histórias é se entregar aos ouvintes: imaginar como conquistá-los, tentar adivinhar como cada palavra, gesto, expressão repercutirá no interior de cada um.
Segundo Dohme (2000) as histórias são excelentes ferramentas de trabalho na tarefa de educar, pois as crianças gostam muito e se envolvem com a narração. Além disso, existe uma variedade de temas que, para aplicá-las não requer recursos materiais inacessíveis.
Para os autores (Dinorah, 1995; Coelho, 1986; Abramovich, 1989) contar histórias é uma arte, no entanto, não deve ser encarada como um dom nato e inatingível pelo educador. Todos temos um pouco de contador de histórias. Passamos a vida narrando os fatos e acontecimentos do nosso cotidiano.

E para que contar histórias?
Contamos histórias para tocar o ouvinte. Para convidá-lo a conhecer o mundo. Podemos ir a tantos lugares conhecer tantas pessoas e coisas diferentes, descobrir tantos sentimentos. Mas o que queremos mesmo é conduzir o ouvinte a conhecer o seu próprio mundo, o mundo interno.
Em se tratando de um desenvolvimento interno das crianças as histórias desempenham papéis importantes e Dohme (2000, p.19) destaca alguns aspectos relevantes, tais como:
- Caráter: as histórias com heróis, conteúdos que proporcionam lições de vida, fábulas em que o bem prevalece sobre o mal. Por meio das histórias, principalmente, os meninos se defrontam com situações fictícias e com isso adquirem vivência e referências para montar os seus próprios valores;
- Raciocínio: as histórias mais elaboradas, os enredos intrigantes, agitam o raciocínio da criança.
- Imaginação: o exercício da imaginação traz grande proveito às crianças, porque atende a uma necessidade muito grande que elas têm de imaginar. As fantasias não são somente um passatempo; elas ajudam na formação da personalidade na medida em que possibilitam fazer conjecturas, combinações, visualizações como tal coisa seria “desta” ou de “outra” forma.
- Criatividade: uma vez que a criatividade é diretamente proporcional à quantidade de referências que cada um possui, quanto mais “viagens” a imaginação fizer, tanto mais aumentará o “arquivo referencial” e, conseqüentemente, a criatividade.
- Senso Crítico: as histórias atuam como ferramentas de grande valia na construção desse senso crítico, porque por meio delas os alunos tomam conhecimento de situações alheias à sua realidade, uma vez que podem “navegar” em diferentes culturas, classes sociais, raças e costumes.
- Disciplina: é entendida como aceita e praticada espontaneamente pela criança e não como algo imposto inquestionavelmente pelo educador. No momento que trabalhamos com algo que a criança realmente gosta, que sente que foi preparada com carinho para ela as chances de se ter uma postura atenta e participativa aumentam muito.

É bom saber que uma história bem contada surpreende as pessoas, tem o poder de quebrar a rotina e trazer a magia à tona; estimula a criatividade, rompe barreiras, desvenda mistérios, abre portas e pode ser tão especial e marcante para o ouvinte que chega a influenciar na sua maneira de pensar e agir.
Além disso, as histórias nos convidam a entrarmos num mundo que só a leitura nos proporciona, um mundo de conhecimento, de informação, de curiosidades.
Tendo em vista todos esses aspectos teóricos e encarando a importância da atividade de Contação de histórias, é que a Universidade de São Paulo vem mantendo um estagiário, contador de histórias, para atuar nessa função. (DINORAH, M. O livro infantil e a formação do leitor. Petrópolis: Vozes, 1996. 75)


Todos os aspectos relevantes comentados no texto acima a turma vem desenvolvendo de acordo com o tempo em contamos para eles, na sala existe o cantinho da leitura oportunizando o acesso diário, as leituras em grupo, as horas lendo através da imagem cada um em sua mesa com seu livro preferido, normalmente as mais clássicas que são mais reverenciadas e contempladas por várias vezes ao dia, chegando ao ponto de sabê-la de “frente pra trás e de trás pra frente”.
Essa semana a turma teve muitos momentos de contato com os livros inclusive foi iniciado um novo livro didático, Cachinhos de ouro, de Ana Maria Machado.
É incrível como o modo e o comportamento do professor é observado pelas crianças e repetido em situações similares exatamente como fazem com ela.

O tripé de sustentação obrigatória do professor bem sucedido. Quem quiser ser o professor dos próprios sonhos deverá ter em mente sempre três bases de sustentação: conhecimento, método e postura. Conhecimento é o objeto de transmissão de uma aula, é aquilo que os alunos, sedentos ou não, foram buscar e que, nem sempre, os professores têm a oferecer. Entendamos que conhecimento não deve ser confundido com informação, enquanto esta se refere aos dados que os alunos armazenam em suas cabeças, de várias fontes, aquele diz respeito aos atributos necessários à administração destas. Conhecimento é uma espécie de software de gerenciamento de dados. É preciso também que todos saibam que o professor não precisa ser o detentor absoluto de todo conhecimento, deve sim conhecer mais que a média das pessoas para as quais ensina. Nem todo profundo conhecedor de um assunto serve para ensiná-lo. Método é a forma pela qual os conhecimentos sairão da cabeça de quem ensina e serão depositados na de quem aprende. Não basta que alguém tenha algo muito precioso a dizer, é necessário que outras pessoas queiram ouvi-lo. Há professores que, comodamente, depositam todo o fracasso de uma aula, nas costas de seus alunos, pretextando desinteresse. É, na verdade, uma análise simplista, porque alguns podem mesmo padecer de desinteresse, mas seria inimaginável pensar isso de todos. O bom mestre é aquele que checa com freqüência se aquilo que está sendo dito, está sendo captado por seus discípulos. Não existe um método infalível, ele precisa ser modificado segundo os interesses da platéia, da ocasião, do assunto, do orador e da época. Postura é a forma como o profissional se coloca diante dos que o ouvem. Muita gente ainda não se deu conta de que uma simples roupa mal colocada, pode pôr a perder todo um trabalho. É preciso lembrar sempre que os alunos usam uniformes para que possam ser confundidos uns com os outros, para que a vestimenta não seja um fator de discriminação, mas de integração. No caso do professor o efeito é o contrário, é preciso que todos saibam quem é o mestre, o regente do lugar. Portanto, não é aceitável que alguns professores vistam-se para uma aula como se estivessem no clube, na praia, no campo de futebol ou, o que é pior, num baile funk. O mesmo deve ser dito da linguagem utilizada em sala de aula, os termos chulos e vulgares devem ser guardados para o extravasamento da raiva nos campos de futebol (e olhe lá!). Os homens se distinguem pela qualidade de suas falas. Quem não se dá ao respeito, não merece respeito. Não adianta ser um bom professor, é preciso parecer e comportar-se como um. "O aluno é seu fenômeno e seu espelho, nenhum aluno guardará na memória um professor apático e indeciso" "Método é a forma pela qual os conhecimentos sairão da cabeçade quem aprende" http://www.portaldeeducacaomaringa.com.br/ Maringá Ensina)

É muito importante o professor manter a postura em sala de aula para que o exemplo seja o mais correto possível a ser dado.Por tanto na hora que a professora conta as historia com encantamento, articulação,emoção seus alunos também irá contar, assim como acorreu na sala de aula essa semana uma aluna ao encontrar um espaço para falar começou a contar a historia em que estava em suas mãos de forma idêntica de quem cota para ela: a professora.As expressões, as falas, os gestos, as palavras todas exatas ao que a professora usa, chega a ser engraçado.
A movimentação da letra U também foi feita essa semana, contextualizada pela historia cachinhos de ouro que apresenta o Urso pai, mãe e neném gerando oportunidade também de trabalhar o pequeno, médio e grande.
A letra U tem uma movimentação mais fácil, porém detectada algumas dificuldades em alguns alunos a professora individualmente repetiu a movimentação mais seis vezes, para que assimilem da melhor forma.
A historia iniciada essa semana foi amostrada mais concretamente à turma quando fomos à sala de informática assistir ao filme da historia, trazendo as informações através dos recursos tecnológicos, porém não foi encontrado o vídeo e por pedidos da turma foi colocado vídeos de desenhos animados preferidos incomum.
A história não pode ser pensada segundo o esquema determinista (nem, aliás, segundo o esquema dialético simples), porque ela é o domínio da criação.”
(In.: A Instituição Imaginária da Sociedade, 1982 - Ed. Paz e Terra - pag.58)

A religião na Infância

Ao estudar numa Instituição Católica e receber educação Religiosa desde cedo, contribui para que se ganhe uma fé, às vezes existente na vida familiar ou não.
A abordagem feita sobre a vida de Maria mãe de Jesus, é imensa nesse mês no Censa, as idas na capela freqüentemente, as historias contadas diariamente sobre “ papai do céu”, e as atividades relacionadas sobre; a fase os permite que construam palavras com letras moveis, reproduções e cópias sendo assim essa semana eles construíram o nome JESUS com letras moveis e escreveram o nome de Maria logo após fazê-la com tinta colorida.
A continuidade da atividade é de extrema importância na sala de aula, pois após ser aplicada a atividade com cola colorida a mesma palavra foi pedida para ser escrita, ou seja, por um espaço curto o aluno praticou a movimentação da letra e consegue fazer individualmente a escrita.

Eu e você, você e eu
Desde cedo, as crianças percebem as outras. Imitando as ações dos adultos, desenvolvem a empatia necessária para cuidar dos colegas
Um bebê está chorando e outra criança logo coloca uma chupeta na boca do pequenino. Mais que uma tentativa de silenciar a gritaria, a intenção é cuidar dele - assim como a própria criança foi e é cuidada. Trata-se de uma das primeiras manifestações de preocupação com o bem-estar alheio. Reconhecer o outro e cuidar dele, portanto, são atitudes que a creche deve trabalhar permanentemente.
Não é um processo rápido. O psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962) descreveu a evolução da relação entre o "eu" e o "outro" em etapas. No início da vida, o bebê está em simbiose com o meio: ele e tudo ao seu redor são a mesma coisa. Só depois de 2 anos e meio, essa distinção começa a ficar mais clara, com a criança aumentando a percepção sobre sua própria personalidade. Para isso, ela experimenta vários papéis e imita colegas, pais e educadores.
É nesse jogo de representações que aparecem as ações de cuidado. "Os professores podem até propor situações com a intenção de trabalhar essas questões, mas nem sempre as crianças irão responder. Nessa faixa etária, isso é normal", diz Márcia Fiori, coordenadora do Centro de Formação Profissional e Educacional (Ceduc), na capital paulista. Mesmo assim, é necessário fazer convites para favorecer o reconhecimento e o cuidado com o colega: chamar para levar uma fralda, oferecer uma mamadeira, tocar o outro com carinho e outras atividades que promovam o estabelecimento de vínculos e a interação O ideal é que essas atividades façam parte da rotina. Na UDI Patrimônio, em Uberlândia, a 555 quilômetros de Belo Horizonte, os bebês ficam juntos com os maiores da creche, o que favorece o contato. "Mordidas e empurrões acontecem, mas em proporção bem menor que abraços e carinhos", conta a diretora Leila Maria Cardoso Santos. Em uma tarde, uma criança de 1 ano e meio viu a professora brincando com um colega menor no escorregador e correu para avisar: "Pega ele. Vai machucar!" Quando a preocupação com o bem-estar é trabalhada no dia-a-dia, a garotada aprende rápido a importância que o outro tem.
Amanda Polato mailto:novaescola@atleitor.com.br


O cuidado com o amigo está sendo assunto em muitas horas na sala de aula, pois as crianças estão mais agressivas umas com as outras por esses dias, algumas mordidas, tapas, e brigas, coisas de crianças porém preocupantes.
A religião que nessa época é resumida para as crianças em lindas imagens como mamãe do céu, papai do céu e anjinhos, ajudam a professores e pais a trazer a imagem de “amor e paz”, de pessoas boas e disciplinadas ao ponto de não desobedecer a pais e mães e zelar pelo irmão.Por tanto nessas horas facilita a compreensão da crianças a ser mais amorosos com os amigos.
Depois das atividades realizadas, um Power point foi passado para dois primeiros períodos juntos, Tia Helen e Tia Jéssika, sobre as sete alegrias de Maria.

A Anunciação
Ó Virgem, templo da Trindade, o Deus de bondade e de misericórdia tendo vislumbrado vossa humildade e vossa pureza, vos envia um mensageiro para vos comunicar que Ele quer nascer de vós. E o Anjo vos saúda: vós quisestes saber como se operaria tamanha maravilha e o Anjo vos explica: vós consentis e assim o Rei se encarnará em vós.
Por esta alegria, ó Maria, nós vos pedimos, ensinai-me que Jesus habitaem mim, através da santa comunhão, como outrora habitou em vosso seio.
A Natividade
Vossa segunda alegria foi quando concebestes o Sol, sendo vós estrela; o raio luminoso vos fazia semelhante à lua. Esta concepção vos conservou virgem. Assim como a flor não perde o seu esplendor ao emanar seus perfumes à sua volta, assim também vossa virgindade não perde seu esplendor no momento em que o Criador se digna nascer de vós.
Por esta alegria, ó Maria, sejais para nós o caminho direto que conduz ao seu Filho.
A Adoração dos Magos
Uma estrela vos anuncia vossa terceira alegria; esta estrela que vedes pairar sobre seu Filho, no momento em que os Magos o adoram e o presenteiam com a riqueza variada dos bens desta terra. Por ocasião desta oferenda, a estrela faz lembrar a unidade, os três reis lembram a Trindade, o ouro simboliza a pureza da alma, a mirra simboliza a castidade dos sentidos e o incenso os louvores da adoração.
A Ressurreição
A quarta alegria vos foi concedida, ó Virgem, no momento em que Cristo ressuscita dos mortos, no terceiro dia. Por este mistério, a fé se fortifica, a esperança renasce, a morte é afastada. O inimigo é vencido, o homem cativo é libertado.
Por esta alegria, ó Maria, rogai por nós a fim de que possamos ser contados entre os habitantes do céu, depois de nossa morte
A Ascensão
Vossa quinta alegria, ó Virgem, foi quando que vistes vosso Filho subir ao céu. A glória que o envolvia vos revelava, mais do que nunca, que aquele de quem éreis mãe, era vosso próprio Criador. Subindo assim aos céus, ele nos mostra o caminho através do qual o homem se eleva aos palácios celestes.
Por esta alegria, ó Maria, intercedei para que subamos ao céu, onde gozaremos da felicidade eterna, convosco e com vosso Filho.
Pentecostes
Descendo dos céus sob a forma de línguas de fogo, para fortificar, proteger saciar, purificar e inflamar os apóstolos, o Espírito Santo vem, ó Maria Toda Pura, curar o homem ferido pelo pecado original.
Por esta alegria, ó Maria, rogai ao vosso Filho para que ele se digne apagar nossos pecados tendo em vista o dia do julgamento.
Assunção
O Cristo vos concede vossa sétima alegria quando ele a chama deste mundo para vossa estada no céu e vos eleva ao trono onde recebeis honrarias incomparáveis..
Por esta alegria, ó Maria, fazei-nos sentir os efeitos de vossa ternura; protegei-nos do pecado e conduzi-nos ás eternas alegrias.

Ó Maria toda pura por estas sete Alegrias, levai-nos convosco à felicidade do paraíso.


Logicamente, durante as apresentações a professora fazia interferências com um discurso mais adequado a idade, e ressaltava as imagens para que fosse possível chamar a atenção deles e que capturassem através de imagens.

Festa do Dia das Mães!!!

As horas passaram como se fossem segundos essa semana, tudo se envolvia entorno da festa, ensaios e preparações.
Mas a atividade de material concreto com a palavra Maria, a Mãe de todos, foi feita com muito carinho nessa semana. E outra atividade realizada foi a com lixas que foi desenhada pelas crianças a camisa e o botão, tema da música que irá fazer parte da apresentação.
Isso quer dizer que, ao lado dos processos cognitivos de elaboração absolutamente pessoal (ninguém aprende pelo outro), há um contexto que, não só fornece informações específicas ao aprendiz, como também motiva, dá sentido e “concretude” ao aprendido, e ainda condiciona suas possibilidades efetivas de aplicação e uso nas situações vividas. Entre o homem e o saberes próprios de sua cultura, há que se valorizar os inúmeros agentes mediadores da aprendizagem (não só o professor, nem só a escola, embora estes sejam agentes privilegiados pela sistemática pedagogicamente planejada, objetivos e intencionalidade assumida).

terça-feira, 19 de maio de 2009

Aprendendo das mais diversas maneiras!!

A Educação Infantil enquanto fase inicial da educação formal tem o poder de despertar na criança o gosto pela leitura, escrita e matemática entre muitos outros. Isso vai depender da forma como essa criança é estimulada e incentivada.Nesse sentido, essa fase em que as crianças começam a freqüentar a escola deve ser marcada com muita alegria.
Com muita empolgação deve-se apresentá-los as letras, as cores, as formas e seqüencialmente mais conteúdos.Então como parte do 1ª Período é mais comum trabalhar as letras iniciais dos objetos e nomes mais significantes e contextualizados. Não muito diferente aconteceu essa semana, ao trabalhar a escrita da palavra MÃE onde a ênfase era dada a letra inicial, porém de acordo com os conhecimentos prévios em que os alunos se apresentam já identificavam as demais letras pertencentes a palavra.

A atividade de reescrita da palavra ANIMAIS, fazendo-se contextualizada pelo projeto foi trabalhada de duas formas, primeiramente pela escrita com cola colorida e auxilio logo após a turma reescreveu-a embaixo da escrita feita pela cola, uma cópia espontânea que ao ser observada minuciosamente percebe-se que as letras ganham as formas reais rapidamente por eles, por estar em contato cotidianamente, facilitando sua assimilação e refletida nas atividades.
Por estarmos muito próximos da festa comemorativa aos dias das Mães, a quarta-feira foi especial, sendo reservada para os ensaios.
As crianças ficam muito agitadas com o ensaio, com o contato direto com toda a Escola Infantil, pela interação ao dividir o mesmo espaço mesmo sendo em pouco tempo.Mas é muito bom que elas se conheçam. A música que eles ensaiam é atual, ajudando-os a compreender mais e gravar com mais facilidade, por já ter escutado algumas vezes fora do âmbito escolar.
Nessa idade o segredo não faz parte do vocabulário deles e nem é significativa o sentido palavra, formando fatalidades engraçadas como por exemplo, uma mãe que ao chegar a sala contou que seu filho tinha contado tudo para ela sobre a festinha que ia acontecer contando os mínimos detalhes, mas que no final da conversa não deixou de falar que “a tia pediu segredo, e não é para contar”.
Reforçando os princípios antes propalados por Vygotsky e Piaget, a aprendizagem se processa em uma relação interativa entre o sujeito e a cultura em que vive. Quando o sujeito fica exposto a valores culturais como a dança e a música presentes em apresentações como está, a aprendizagem também acontece das mais variadas formas.


A camisa e o botão-Babado Novo
Quando o sol sair me beije, me beije
Mas me beije logo
Quando o sol sair me beije, me beije
Antes que escureça
Não me deixe só
Em outro planetaSe a gente quiser
O mundo se ajeitaComo a camisa e o botão
Como as estrelas lá no céu
Como a estrada e o caminhão
Como você e eu
Quando o sol sair me beije, me beije
Mas me beije logoQuando o sol sair me beije, me beije
Antes que escureça
Não me deixe sóEm outro planetaSe a gente quiser
O mundo se ajeita
Como a saudade e o coraçãoComo a caneta e o papel Como a chuva no verão
Como você e eu
Vamos sair pra ver o sol
Do nosso planeta Sim, meu amor quando a gente quer
O mundo se ajeita

Alfabetização


Regina Scarpa é coordenadorapedagógica da Fundação Victor Civita. Foto: Alexandre Battibugli
A polêmica sobre ensinar ou não as crianças a ler e a escrever já na Educação Infantil tem origem em pressupostos diferentes a respeito de várias questões. Entre elas:
■ O que é alfabetização? Alguns educadores acham que é a aquisição do sistema alfabético de escrita; outros, um processo pelo qual a pessoa se torna capaz de ler, compreender o texto e se expressar por escrito.

■ Como se aprende a ler e escrever? Pode ser uma aprendizagem de natureza perceptual e motora ou de natureza conceitual. O ensino, no primeiro caso, pode estar baseado no reconhecimento e na cópia de letras, sílabas e palavras. No segundo, no planejamento intencional de práticas sociais mediadas pela escrita, para que as crianças delas participem e recebam informações contextualizadas.

■ O que é a escrita? Há quem defenda ser um simples código de transcrição da fala e os que acreditam ser ela um sistema de representação da linguagem, um objeto social complexo com diferentes usos e funções.
Em razão desses diferentes pressupostos, alguns educadores receiam a antecipação de práticas pedagógicas tradicionais do Ensino Fundamental antes dos 6 anos (exercícios de prontidão, cópia e memorização) e a perda do lúdico. Como se a escrita entrasse por uma porta e as atividades com outras linguagens (música, brincadeira, desenho etc.) saíssem por outra. Por outro lado, há quem valorize a presença da cultura escrita na Educação Infantil por entender que para o processo de alfabetização é importante a criança ter familiaridade com o mundo dos textos. Na Educação Infantil as crianças recebem informações sobre a escrita quando: brincam com a sonoridade das palavras, reconhecendo semelhanças e diferenças entre os termos; manuseiam todo tipo de material escrito, como revistas, gibis, livros, fascículos etc.; e o professor lê para a turma e serve de escriba na produção de textos coletivos. Alguns alunos estão imersos nesse contexto, convivendo com adultos alfabetizados e com livros em casa e aprendendo as letras no teclado do computador. Eles fazem parte de um mundo letrado, de um ambiente alfabetizador. Outros não: há os que vivem na zona rural, onde a escrita não é tão presente, e os que, mesmo morando em centros urbanos, não têm contato com pessoas alfabetizadas e com os usos sociais da leitura e da escrita. Grande parte das crianças da escola pública depende desse espaço para ter acesso a esse patrimônio cultural. A Educação Infantil é uma etapa fundamental do desenvolvimento escolar das crianças. Ao democratizar o acesso à cultura escrita, ela contribui para minimizar diferenças socioculturais. Para que os alunos aprendam a ler e a escrever, é preciso que participem de atos de leitura e escrita desde o início da escolarização. Se a Educação Infantil cumprir seu papel, envolvendo os pequenos em atividades que os façam pensar e compreender a escrita, no final dessa etapa eles estarão naturalmente alfabetizados (ou aptos a dar passos mais ousados em seus papéis de leitores e escritores)".

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Mês das mães!!




Sinônimo de mãeMaria Eliete Oliveira da SilvaMãe do universo humanoTu és a síntese, no seio familiarÉ quem gera, alimenta e ama.Esquece de si mesma, para do seu filho lembrar.Para ir em busca de alegria e felicidadeTodos precisam de tiPara erguer um olhar confiantePra cantar e pra sorrir.Mãe, você é o passo firmeQuando se começa a tropeçarVocê mostra o caminho certo Por onde se deve andar.É a cúmplice de todos os momentosNa tristeza, angustia e solidãoCom simplicidade, ensina a teus filhos servir o mundoE a valorizar um irmão .A mãe é para seus filhosO despertar da sabedoriaO desvendar dos mistériosA busca da esperançaÉ o carinhoÉ a emoçãoÉ a ternuraÉ a paixãoÉ o sonharÉ o viverÉ o amor.


Cada um sabe a importância de uma presença materna na vida, apesar de todos os dias ser dia das mães é valioso ressaltarmos em uma dia especial para agradecê-las.E os pequenininhos conseguem equivaler o amor de um adulto já por sua mãe, porém não sabem ainda como homenageá-las, e a escola com seu papel de educador para a vida se encabe também de homenagear a rainha e as rainhas de cada casa.Com essa intenção as atividades se voltaram para o assunto simultaneamente com o projeto.
“Começar não é apenas um tipo de ação. É também um estado de espírito, um tipo de trabalho, uma atitude, uma consciência” Edward Said
A movimentação da letra inicial da palavra MÃE foi trabalhada em turma, para que possam identificar, no momento aplicado a atividade as crianças já sabiam que M é de mamãe, porém na hora de aplicar a atividade de movimentação da letra inicial do nome de cada mãe alguns não sabiam identificar, apenas falavam o nome da mãe mas não a letra.
O projeto não pode ser esquecido por conta das comemorações, a pesquisa para casa foi analisado pela professora com a presença das crianças, para que eles possam saber o que pesquisaram e os que não pesquisaram possam se interar mais do assunto, a participação da família nessas horas é muito importante.

A participação da família e da escola na educação da criança.
A família e a escola formam uma equipe. É fundamental que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir.
Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor. O ideal é que família e escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.
Existem diversas contribuições que tanto a família quanto a escola podem oferecer, propiciando o desenvolvimento pleno respectivamente dos seus filhos e dos seus alunos. Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes. Como sugestões seguem abaixo alguns deles: Família • Selecionar a escola baseado em critérios que lhe garanta a confiança da forma como a escola procede diante de situações importantes;
• Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;
• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;
• Deixar o filho a resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização;
• Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega de resultados, podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho, bem como seu desempenho. Escola • Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais, sendo coerente nos procedimentos e atitudes do dia-a-dia;
• Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de forma que seja considerado como elemento principal do processo educativo;
• Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o desempenho do aluno e principalmente exercendo o papel de orientadora mediante as possíveis situações que possam vir a necessitar de ajuda;
• Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, esportivas, entre outras que a escola oferecer, aproximando o contato entre família-escola;
• É de extrema importância que a escola mantenha professores e recursos atualizados, propiciando uma boa administração de forma que ofereça um ensino de qualidade para seus alunos. A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam ser grandes e fiéis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.
Por Elen Campos CaiadoGraduada em Fonoaudiologia e PedagogiaEquipe Brasil Escola

A escrita das palavras representando cada animal(peixe,tartaruga e elefante) na atividade, foi feita com muita cautela, até por que as crianças dependiam da sonorização exageradamente para conseguir escrever correto sem auxilio do quadro, ou seja, não por cópia. Ainda existem algumas dificuldades, mas em geral a turma foi bem, de acordo com que a idade permite.
" Ler não é decifrar, escrever não é copiar".Muito antes de iniciar o processo formal de aprendizagem da leitura/escrita, as crianças constroem hipóteses sobre este objeto de conhecimento.(Emilia Ferreiro)
O processo de construção da escrita
Na fase 1, início dessa construção, as tentativas das crianças dão-se no sentido da reprodução dos traços básicos da escrita com que elas se deparam no cotidiano. O que vale é a intenção, pois, embora o traçado seja semelhante, cada um "lê" em seus rabiscos aquilo que quis escrever. Desta maneira, cada um só pode interpretar a sua própria escrita, e não a dos outros. Nesta fase, a criança elabora a hipótese de que a escrita dos nomes é proporcional ao tamanho do objeto ou ser a que está se referindo.
Na fase 2, a hipótese central é de que para ler coisas diferentes é preciso usar formas diferentes. A criança procura combinar de várias maneiras as poucas formas de letras que é capaz de reproduzir.Nesta fase, ao tentar escrever, a criança respeita duas exigências básicas: a quantidade de letras (nunca inferior a três) e a variedade entre elas, (não podem ser repetidas).

Na fase 3, são feitas tentativas de dar um valor sonoro a cada uma das letras que compõem a palavra. Surge a chamada hipótese silábica, isto é, cada grafia traçada corresponde a uma sílaba pronunciada, podendo ser usadas letras ou outro tipo de grafia. Há, neste momento, um conflito entre a hipótese silábica e a quantidade mínima de letras exigida para que a escrita possa ser lida.A criança, neste nível, trabalhando com a hipótese silábica, precisa usar duas formas gráficas para escrever palavras com duas sílabas, o que vai de encontro às suas idéias iniciais de que são necessários, pelo menos três caracteres. Este conflito a faz caminhar para outra fase. (Emilia Ferreiro)São as fases que a turma se encontram segundo Emilia Ferreiro.




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sábado, 2 de maio de 2009

Trabalhando no projeto!

A turminha do 1ª período da Tia Jessika, já começou a se preparar para o seu projeto sobre os animais domésticos, dando inicio as atividades incentivadoras quanto ao assunto e ao mesmo tempo trabalhando as diferentes habilidades e competências que se aprende na Escola Infantil.
A atividade de escrita da palavra ANIMAIS, obteve excelentes resultados com alguns alunos da turma, demonstrando controle ao escrever, conhecimento sobre as letras e sons das letras da palavra, com toda a diversidade que encontramos na sala de aula no processo cognitivo tem-se a obrigação de respeitar o momento de cada criança no seu desenvolvimento no âmbito escolar, incentivá-los, proporcionar recursos e pilares para que possam crescer é dever de todo educador porém é preciso respeitar as dificuldades e diferenças de todos.Assim acontece quando é aplicada a atividade em sala de aula, a análise do resultado é visto pela maioria mas é comprovado que ainda existem dificuldades com alguns, seja na escrita, na espacialização, no controle motor enfim em habilidades que atingem os resultados nas atividades.

A mesma palavra foi utilizada em outra atividade intencionalmente, só que com material concreto objeto mais fácil de se trabalhar, pois mesmo não havendo reconhecimento das letras, os alunos agem por lógica matemática e de acordo com o que veem, iniciam sua atividade.Dessa vez foi utilizada as bolinhas de papel, é válido lembrar que foram eles que enrolaram os pedaços de papeis fazendo com que pudéssemos observar o modo do qual enrolavam.
A aula de educação para o movimento feita na quarta-feira fazia com que as crianças pulassem DENTRO do bambolê e tirassem por CIMA o bambolê e assim respectivamente até chegar ao ponto de chegada e procurar a letra inicial do nome.Em tal aula trabalhou-se topologia, movimentação corporal, desenvolvimento físico, globalizando os alunos, por que ir para escola não é somente desenvolver-se cognitivamente, desenvolve-se também em outros aspectos principalmente na Escola Infantil que é encarada por alguns como a época de apenas brincadeiras.
Logo após a aula fomos para sala de aula para a turma registrar a aula diferente que tiveram.Algumas imagens para trabalhar noções topológicas.
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A pascoa na escola!!

Tempo de Páscoa
Tempo de meditar, de buscar, de agradecer, de plantar a paz. Tempo de oração!!! Tempo de abrir os braços, de abrir as mãos e de ser mais irmão. Tempo de recomeçar! Tempo de concessão, de compromisso, de salvação. Tempo de perdão. Tempo de libertar, de libertação, de passagem, de passar... Para onde? Para a luz, para o amor, para a vida que é eterna! Tempo de Ressurreição!!!...



Em clima de Páscoa a escola comemora com seus alunos essa semana, o verdadeiro sentido da Páscoa, que não se restringe aos ovos de páscoa nem aos coelhos. Porém o trabalho com as crianças se torna mais prazeroso e significativo quando usamos desses símbolos para explicá-los o motivo maior da comemoração.
A presença do coelhinho essa semana novamente fez com que as crianças perdessem o medo em lidar com os animais, não foram todos mas alguns não se manifestaram na primeira visita e já na segunda passou a brincar .
A turma visitou as salas com a professora expondo o coelho e o que tinham aprendido com a Páscoa, passando os conhecimentos que haviam recebido anteriormente nas historias e atividades. Atividades estas que incluíam no assunto questões motoras, cognitivas, sociais e morais.
Como exemplo a atividade realizada essa semana da montagem da palavra OVO com letras moveis, com objetivo de reconhecimento das letras, e logo após a escrita embaixo da montagem com objetivo da prática da movimentação das letras.Observando-os no tempo em que faziam não percebi dificuldades no reconhecimento das letras da palavra OVO, por ser uma palavra menos e com letras mais fáceis, e na escrita também o tamanho da palavra e a movimentação sendo fácil, a turma não passa por dificuldades, só quando alguns resolvem desenhar no espaço da folha, ao invés, de fazer a escrita.
Na hora da ida ao parque as crianças se realizam brincando uns com os outros e com os brinquedos, que espontaneamente é uma ótima oportunidade de interação entre eles e socialização, principalmente essa fora de casa, onde pais e familiares não estão presentes para facilitar o entrosamento, depende de cada personalidade para se integrar. Enquanto alguns são espontâneos, comunicativos e tem facilidade em adaptação, outros se isolam e são mais introspectivos. Piaget (1987), lembra: todo processo de desenvolvimento inerente ao ser humano passa pela dimensão social e envolve cognição. Para a terceira dimensão, buscou-se como referencial as fundamentações de Vygostky (1993), que afirma: o ser humano constitui-se como tal na sua relação com o outro, reforçando que afetividade e inteligência são indissociáveis e intimamente ligadas e influenciadas pela socialização. Quanto à Educação Familiar, recorreu-se à Quintana (1996), à Ramos (2002) e Rodriguéz (2004), entre outros que tratam da relação escola-família, do envolvimento dos pais e mães na orientação e formação de seus filhos (as) destacando a auto imagem,a auto-estima e a confiança em si mesmo.
Com as visitas dos coelhos foi possível pedir a turma que fizesse uma representação individual na folha do coelho, pois o instrumento de contextualização já tinha sido apresentado a eles.A forma não apresenta o real, mas eles afirmam através da imaginação ser o que eles pensam ser.
A seriação foi feita também com o símbolo da páscoa, o coelho, trabalhando pequeno,médio e grande, a realização em si os alunos não sentem dificuldades, apenas na verbalização que alguns encontram-se com algumas defasagens na sonorização das sílabas, por exemplo, ao invés de falar GRANDE falam GANDI, e PEQUENO por Piquinininho.
A presença da família é muito importante na escola, principalmente nas festas comemorativas escolares, portanto nessa quarta-feira em que foi realizada a Festa comemorativa a Páscoa na Educação Infantil, os pais fizeram presença. A apresentação das crianças com as músicas pascoais foi muito ensaiada durante a semana mas nada com caráter de repressão no dia, afinal não se encontram em uma etapa que sejam capazes de agir por repetição e sim por vontades.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Conheça o significado da Páscoa, a maior festa do calendário cristão

A festa da ressurreição

P or que o coelho é o animal que simboliza a Páscoa?Imagine que, na Páscoa, você recebeu em sua casa convidados muito especiais: habitantes de um planeta distante. Eles nunca tinham visto ovos de chocolate embrulhados em papéis coloridos, tampouco conheciam a figura do coelho da Páscoa. Encantados, os visitantes resolveram levar a comemoração para o seu planeta e o convidaram para ver o resultado.
Quando você desceu da nave espacial, levou um susto. Os ETs não trocavam ovos de páscoa, mas jiló de Páscoa. E o símbolo da festa era uma girafa! Então, você disse que estava tudo errado! Intrigados, os extraterrestres começaram a perguntar: por que o símbolo da Páscoa é o coelho? Por que os terráqueos trocam ovos? Qual o problema com a girafa? Se você não tem uma resposta na ponta da língua, não se preocupe. Agora você vai ficar sabendo tudo sobre essa festa.
A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, que significa ressurreição, vida nova. Os antigos hebreus foram os primeiros a comemorar a Páscoa, que possui diversos significados. Em termos históricos, ela celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito e a passagem através do Mar Vermelho. Livres, eles passaram a formar um povo com uma religião e um destino comuns. É com o sentido de libertação que, até hoje, os judeus celebram esta festa.
Os cristãos também comemoram a Páscoa. No entanto, o significado da festividade é diferente no cristianismo. Nela, celebra-se a ressurreição de Jesus Cristo que, segundo a bíblia, teria ocorrido três dias depois da sua crucificação. Ela é a principal festa do ano litúrgico cristão e, provavelmente, uma das mais antigas, pois surgiu nos primeiros anos do cristianismo. Ainda que todos os domingos do ano sejam destinados pelas igrejas cristãs de todo o mundo à celebração da ressurreição de Cristo (o que é feito por meio da eucaristia), no domingo de Páscoa, esse acontecimento ganha destaque, já que se festeja uma espécie de aniversário da ressurreição.
A Páscoa é uma data móvel, que acontece anualmente entre 22 de março e 25 de abril. Como no Hemisfério Norte esse período coincide com a chegada da primavera, o Pessach também é a festa do início da colheita dos cereais e da chegada da nova estação . Ela é comemorada no primeiro domingo após a lua cheia do equinócio de março. O equinócio é o ponto da órbita da Terra em que se registra uma igual duração do dia e da noite.
Mas há um modo mais fácil de saber quando é o domingo de Páscoa. Basta contar 46 dias a partir da quarta-feira de cinzas. A Páscoa cristã é antecedida pela Quaresma, período que dura 40 dias entre a quarta-feira de cinzas e o domingo de Ramos, que acontece uma semana antes da Páscoa. Os católicos destinam a Quaresma para fazer penitência, como o jejum, com o objetivo de libertar as pessoas dos pecados.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Pintando os 7 ...



Ensinar em um ambiente fora da sala de aula é uma atitude em que muitas escolas deveriam tomar,pois a aprendizagem se torna mais prazerosa do que em um lugar fechado.
As crianças essa semana foram pintar na área com pincel e tintas, de uma forma espontânea. Passamos alguns minutos observando-os desenharem, e sobre a forma da qual eles pintavam, se posicionavam, como pegavam o pincel e a reação com o contato com a pintura; alguns alunos reagiram ficando surpreso com a cor de ficava na folha junto com a água, outros ficaram tão impressionados em lavar o pincel na água que faziam a do todo minuto.A noção espacial trabalhada na atividade também foi observada por cada criança, apresentando a ausência em alguns que no entanto passou do espaço da folha ao desenhar com o pincel.
O processo de aprendizagem é um processo complexo que envolve sistemas e habilidades diversas, inclusive as motoras. Na maioria das crianças que passam por dificuldades de aprendizagem, a causa do problema não está localizado no período escolar em que se encontram no nível das bases, ou seja, nas estruturas de desenvolvimento. Assim sendo, é imprescindível que a criança, durante o período pré-escolar, antes de iniciar a sistematização do processo de alfabetização, adquira determinados conceitos que irão permitir e facilitar a aprendizagem da leitura e da escrita. Esses conceitos ou habilidades básicas são condições mínimas necessárias para uma boa aprendizagem, e constituem a estrutura da educação psicomotora.
O desenvolvimento psicomotor requer o auxílio constante do professor através da estimulação; portanto não é um trabalho exclusivo do professor de Educação Física, e sim de todos profissionais envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Na Educação Infantil, a função primordial do professor não é alfabetizar, devendo também estimular as funções psicomotoras necessárias ao aprendizado formal.
Os principais aspectos a serem destacados são: esquema corporal, lateralidade, organização espacial e estruturação temporal. Além desses aspectos citados, é importante trabalhar as percepções e atividades pré-escritas.
Um esquema corporal mal constituído resultará em uma criança que não coordena bem seus movimentos, veste-se ou despem-se com lentidão, as habilidades manuais lhe são difíceis, a caligrafia é feia, sua leitura é inexpressiva, não harmoniosa. (MORAIS, 2002)
Quando a lateralidade de uma criança não está bem estabelecida, a mesma demonstra problemas de ordem espacial, não percebe a diferença entre seu lado dominante e o outro, não aprende a utilizar corretamente os termos direita e esquerda, apresenta dificuldade em seguir a direção gráfica da leitura e da escrita, não consegue reconhecer a ordem em um quadro, entre outros transtornos. (MORAIS, 2002) A participação das crianças na construção do seu ambiente escolar é muito importante, eles passam a conhecer mais o eu estão a sua volta quando o associam com a construção. Baseado nisso, a turma junto com a professora montaram o mural dos “COMBINADOS”, caracterizado por regras de convívio social entre eles, em uma linguagem bem clara para que eles possam entender o que estão colocando e respeitar no dia-a-dia.
O ato de colocar exposto na sala de aula, faz com que nos momentos, que são muitos, em que as crianças desrespeitam o combinado façam lembrá-los do que eles mesmo combinaram coma professora.
Ainda essa semana, foi solicitada através das atividades pesquisas sobre animais, tema até então definido para ser trabalhado no projeto em que se iniciará com eles; a atividade de suma importância foi feita logo após recolher os resultados das pesquisas feitas em casa, a de analisar juntamente com todos os alunos participando o que foi pesquisado, para fazer com que eles se informem do assunto e proporcione conhecimentos para iniciar o projeto.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Flexibilidade na docência !

Por mais bem fundamentado que seja o planejamento escolar, o professor precisa ter consciência de que alguns imprevistos podem surgir ao longo do ano letivo (e esses sinais não devem ser ignorados).
Tendo em mente que quando um professor não faz um planejamento maleável corre o risco de não alcançar seus objetivos, é preciso ser perceptiva as necessidades dos alunos, por exemplo, essa semana no estágio quando a professora foi explicar a atividade para ser realizada e uma aluna indagou-a afirmando que não lembrava o que o menino Lucas da história fazia; ela disse: “Tia Jéssika, eu não sei quem é Lucas”, pelo fato ter ocorrido dela não se lembrar do contexto do personagem, ao invés, de prosseguir a aula segundo seu planejamento, ela sentiu quer era preciso voltar a contar a história para turma e assim prosseguir a atividade.
O plano é uma previsão, sujeita a erros. Por tanto, nesse dia confirmei a importância da flexibilidade em um professor, até porque é válido ensinar e não cumprir com o planejado. A aprendizagem da criança é que está em questão.
Nesse mesmo dia foi aplicada a atividade de movimentação da palavra QUARTO, tal palavra que se encontra inserida no livro em que se estar trabalhando, a palavra esta contextualizada.
Uma ressalva é que a letra exigida nas atividades é a letra em bastão,que por sinal não é à toa, pois no dia-a-dia das crianças é mais comum encontrar letras em bastão, como nas revistas, anúncios, outdoors, televisão, vídeo-game, até mesmos em objetos infantis em que eles utilizam tanto desde de pequenos costumam ver esse tipo de letra. Ao iniciar um processo de alfabetização com esse tipo de letra facilita o olhar da criança ao seu redor. Por isso , é comum escutar certas falas deles como: “olha essa palavra tem dois c de Caleco” , a comparação feita por eles varia de acordo com que esta sendo proposto como objeto de ensino, talvez um livro, uma atividade, enfim dependendo dos seus conhecimentos acontece uma associação.Feita tal associação já começa a construir conhecimentos.
O próprio Piaget define a assimilação como (PIAGET, 1996, p. 13) : .. uma integração à estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ou são mais ou menos modificadas por esta própria integração, mas sem descontinuidade com o estado precedente, isto é, sem serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova situação.
A escola deve partir dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.
Para construir esse conhecimento, as concepções infantis combinam-se às informações advindas do meio, na medida em que o conhecimento não é concebido apenas como sendo descoberto espontaneamente pela criança, nem transmitido de forma mecânica pelo meio exterior ou pelos adultos, mas, como resultado de uma interação, na qual o sujeito é sempre um elemento ativo, que procura ativamente compreender o mundo que o cerca, e que busca resolver as interrogações que esse mundo provoca.(http://www.piaget.com.br/).
As atividades tornaram-se essa semana toda em volta do livro utilizado pela escola, sendo assim houve a atividade de escrita da palavra QUARTO e montagem com letras moveis, a reação de algumas crianças sobre a atividade foi passiva, não souberam identificar as letras do alfabeto que era proposto, fazendo com que existi um desinteresse em concluir a atividade, enquanto outros encararam com muita facilidade tanto na montagem quanto na escrita.
Na hora de identificar ainda encontra-se menos dificuldade, através da visão que facilita-os em encontrar as respectivas letras a serem colocadas embaixo, já na escrita grande número da turma senti dificuldade, principalmente os novatos, alguns ainda se encontram em movimentos circulares.
Fonte: Arthur Guimarães mailto:novaescola@atleitor.com.br.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Saindo da sala de aula...

Essa semana foi iniciada com muita ansiedade, a partir do momento em que as crianças descobriram que na quarta-feira iriam tomar banho de piscina, um dia diferente. A empolgação com a noticia refletiu em casa com os respectivos pais, em que ficaram sabendo através das próprias crianças primeiramente, logicamente depois comentado pela professora.
Uma aluninha ao saber logo comentou: “ a minha mãe só deixa eu tomar banho de piscina na escadinha, porque se não Duda vai afundar” , era evidente a preocupação dela em aonde iria ficar na piscina, se ia afundar, e com o que a mãe iria falar, permitindo ou não a diversão dela; a forma da qual como ela falou ficou claro que é exatamente igual o jeito da mãe dela, espelhando-se na figura mais forte que ela tem.
A primeira atividade aplicada no inicio da semana teve como objetivo trabalhar a identificação das letras do nome todo, mediante ao alfabeto todo, dentro dos peixes, a dificuldade que encontrei foi quanto as letras do meio do nome, as que não são ensinadas e repetidas diariamente como são as iniciais, por isso um pouco mais de dificuldade. Porém o contato com as letras é diariamente na escola, na cadeirinha em que sentam com seus nomes, no lugar onde colocam a mochila, nas atividades em que recebem.
Logo após foi feita com a turma a análise de escrita individual pela professora, enquanto a turma ficava no tapete brincando, ouvindo historias e contando, fazendo o que eles gostam no momento livre, através da observação nestes momentos que percebemos a preferência pelos objetos, alguns mais apegados a livros, outros a carros, bonecas, massinha de modelar...variando de criança a criança e personalizando-as.
O livro “O QUARTO DE LUCAS” foi inserido essa semana na sala, após contada a historia que envolve muitos valores e regras, eles desenharam espontaneamente o que mais fixou do livro, mesmo o desenho fugindo da forma real eles comprovam que é o que eles pensaram, através de pontos,braços, pernas, expressões faciais enfim a imaginação fica por conta!
O tão esperado momento da piscina no meio da semana foi muito divertido, ficaram bem à-vontades com a água nadaram de forma surpreendente e brincaram muito, um aluno se recusou a entrar na piscina com seus amigos, manifestou-se chorando muito para não entrar, sem ter a intenção de forçá-lo ele permaneceu fora da água durante todo o banho.
Durante as brincadeiras no horário da piscina, observei que a forma de defesa da turma ainda é o choro, ao brincar e não ser aceito da maneira em que quer que seja feito, a primeira reação esta sendo o choro como um pedido de ajuda a tornar os desejos deles em realidade, atitudes que apenas com a socialização das crianças no colégio pode-se melhorar, pois é no âmbito escolar em que descobre que sua vontade não impera muitas vezes. Pode-se perceber que nos estudos de Vygotsky, o jogo e a brincadeira exercem um papel muito importante no processo de socialização da criança pré-escolar, entretanto é preciso investigar de forma mais aprimorada a participação dos jogos e brinquedos nos currículos de Educação Infantil.
Em cada momento, existe alguém que ensina e alguém que aprende, que se apropria, interioriza, materializa e socializa. Por isso, segundo Bueno (1986), compreendemos que a socialização da arte pode ser uma forma de democracia. A socialização é o “ato de pôr em sociedade; extensão de vantagens particulares à sociedade interna; desenvolvimento do sentimento coletivo e do espírito de cooperação nos indivíduos associados; processo de integração mais intensa dos indivíduos no grupo”.
Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer.(Munhoz, 2003).
Concordando com Bueno é através das atividades coletivas e ambientes que propiciam essa coletividade que o espírito de cooperação e integração na criança começam a se desenvolver, e conseqüentemente tornam-se mais sociáveis com outros grupos de indivíduos desconhecidos e passam a descobrir que brincar exige flexibilidade de vontades.

domingo, 8 de março de 2009

Início das aulas!


O ano de 2009 trouxe muitas novidades na vida de várias pessoas, e dos pequenos também em que retornavam as escolas. As novidades nem sempre são bem aceitas pelas crianças,principalmente na Escola Infantil, alguns adoram voltar a sala de aula, ver a professora nova, a sala nova e seus amiguinhos, alguns antigos outros novos, mas outros se recusam a colocar o pé dentro da sala de aula de qualquer modo.
A volta as aulas para as crianças do 1ª período da Tia Jéssika, turma formada por metade novatos e outra metade por antigos alunos, teve uma boa acolhida preparada pela professora, no entanto a primeira semana foi muito tranqüila, a adaptação das crianças foi de maneira rápida, a interação foi de forma com que formassem laços afetivos, e tendo como base as idéias de Piaget e Vygotsky, procurar desenvolver atividades que proporcionem a interação criança-criança, criança-objeto, criança-adulto. Essas atividades que proporcionam interações foram feitas com eles durante toda a semana, como ir ao parquinho, brincar com bolas uns com os outros na quadra, momento de histórias com eles contando e com os adultos, massinha expondo a criatividade de cada um e mostrando para os amigos.
Jean Piaget, para explicar o desenvolvimento intelectual, partiu da idéia que os atos biológicos são atos de adaptação ao meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando manter um equilíbrio. Assim, Piaget entende que o desenvolvimento intelectual age do mesmo modo que o desenvolvimento biológico (WADSWORTH, 1996). Para Piaget, a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento "total" do organismo (1952, p.7)
Logo após perceber que as crianças estavam organizadas quanto ao seu ambiente escolar foram iniciadas as atividades , iniciando por uma realização mais espontânea; inicialmente para identificar em que nível prevalece ou até o que pode trabalhar com eles e o que não pode trabalhar.
A primeira atividade realizada foi a movimentação do nome de cada um, com cola colorida, enfatizando as letras iniciais que são as que eles aprenderam de começo e normalmente sabem, de acordo com o histórico de cada criança.

A assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra (classifica) um novo dado perceptual, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévias (WADSWORTH, 1996). Ou seja, quando a criança tem novas experiências (vendo coisas novas, ou ouvindo coisas novas) ela tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas cognitivas que já possui.
Durante a atividade todos demonstraram tranqüilos, porém alguns confundiram a escrita com o som das letras, outros lembravam perfeitamente da letra do nome deles e dos colegas, chegando ao ponto de responder para o amigo, no tempo em que ainda ele estava pensando. O objetivo da atividade de reconhecimento e movimentação das letras, foi satisfatório com uns e um pouco preocupante com outros, é possível ver claramente a facilidade e agilidade dos alunos que estudaram no maternal da escola no ano passado, diante dos alunos novatos, porém da mesma escola e turma,por isso a facilidade para adaptá-los, pois eram todos conhecidos, apenas dois alunos de lugares diferentes.
As noções de posições/ orientação espacial como dentro/fora, embaixo/em cima foram relembradas pela professora no parquinho com alguns objetos como lixeira, e uma boneca, e aplicadas na atividade feita na sala por eles, consistida por um perflex preso na folha apenas na beirada e com objeto móvel para ser colado embaixo do material apresentado, no caso o perflex. Atividade realizada sem muitas dificuldades pelas crianças, alguns reagiram por imitação ao amigo ao lado e outros pelo conhecimento que tinha sobre o objeto do momento.
No clima do Carnaval, a atividade de representação com material móvel foi com a palavra CARNAVAL, respeitando os limites em que a idade das crianças permite foi explicado o significado da festa que eles tinham vivenciado alguns dias atrás, e ensinado as letras que compõe a palavra dando mais ênfase a inicial, assim como na atividade de movimentação das letras do nome.
Mais importante do que manter a criança numa escola bem conceituada é mantê-lo estudando num lugar de que ele goste e onde se sinta bem com todos ao seu redor, por isso tanta preocupação em como recebê-los e agradá-los nestas primeiras semanas.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Semente em plantação...

A vida é feita de muitas escolhas... Escolhas simples e pequenas ou grandes e complicadas, com que vamos deparando ao longo dos caminhos e vamos desbravando a cada novo dia que nasce.
Foi assim que quando cheguei ao Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora, me surpreendi a cada dia em que permanecia, deparando e parando, nos detalhes que recentemente acho pequenos. A escolha de tornar-se uma normalista ainda era sem consciência, não tinha a noção da tamanha responsabilidade que é a de tornar-se uma professora, a beleza de ser uma educadora, e a grandeza de lidar com mentes de uma forma educacional e de outra visão. Esta então não apenas como uma simples aluna que seria se escolhesse o outro caminho, aquele caminho de preparação para receber um certificado de somente ALUNA, desconhecido para mim.
Já vivenciei durante 2 anos o caminho de ser ALUNA-PROFESSORA, no Curso Normal Médio, anos estes feito de surpresas, mudanças, desafios, desenvolvimento emocional,experiências, conhecimentos e oportunidades criadas por mim mesma de melhorar a cada dia mais.
As surpresas apareceram no meu dia-a-dia, cada tarde estagiando uma nova experiência e postura.
Perceptíveis eram as mudanças que surgiram na maneira de falar, de agir, pensar, de fazer, no modo de estudar.
Os desafios eram comigo durante o curso, conflitos internos resolvidos com o tempo; de acordo com um grande lutador chamado Gandhi que dizia "Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros.", capacidade esta que comecei a desenvolver graças as exigências do curso de professoras, mas válido para todas as profissões e para toda vida.
As novidades eram acarretadas por emoções novas, que também andava junto com o receio do novo, da vida nova com outro espírito, deixando para trás o de mera estudante para uma futura profissional. As atitudes passavam a ser outras em relação às emoções, que deu-se ao inicio do desenvolvimento emocional interminável, apenas cada vez mais amadurecido.
As experiências vividas e vivenciadas até hoje são indescritíveis, não tem palavras para descrever a realidade entre diferentes horários, ora aluna aprendendo com os professores formados e graduados naquilo em que você também estuda, apenas em período inicial, ora, sendo estagiaria uma aprendiz iniciante que pratica o que aprende e aprende no que ver na prática, e ainda ganhando um preparamento para “trabalhar” em companhia com outras profissionais, que são as professoras que conhecemos a cada turma, um novo jeito, uma nova companheira,uma nova adaptação, que exige flexibilidade também uma virtude adquirida na prática.
Os conhecimentos adquiridos e o que irão ser assimilados no curso geraram as oportunidades de sair da “toca” para correr atrás do sustento, a de aprender que o mundo é grande mas se pode dar passos grandes para andá-lo nele, e o de ser humana no que faz, essência da formação de professoras, humanização.
Gandhi também dizia "A satisfação está no esforço feito para alcançar o objetivo, e não em tê-lo alcançado. ". Alcançar não é fácil, é gracioso e prazeroso alcançá-lo, mais ainda maior é a satisfação em pensar no quanto fizemos, tropeçamos e nos esforçamos para levantar e finalizar algo tão esperado como a formação oficializada. E ser formada para a vida, é algo que poucos são, por isso sei bem o que é ser semente de um solo privilegiado.