sexta-feira, 27 de março de 2009

Pintando os 7 ...



Ensinar em um ambiente fora da sala de aula é uma atitude em que muitas escolas deveriam tomar,pois a aprendizagem se torna mais prazerosa do que em um lugar fechado.
As crianças essa semana foram pintar na área com pincel e tintas, de uma forma espontânea. Passamos alguns minutos observando-os desenharem, e sobre a forma da qual eles pintavam, se posicionavam, como pegavam o pincel e a reação com o contato com a pintura; alguns alunos reagiram ficando surpreso com a cor de ficava na folha junto com a água, outros ficaram tão impressionados em lavar o pincel na água que faziam a do todo minuto.A noção espacial trabalhada na atividade também foi observada por cada criança, apresentando a ausência em alguns que no entanto passou do espaço da folha ao desenhar com o pincel.
O processo de aprendizagem é um processo complexo que envolve sistemas e habilidades diversas, inclusive as motoras. Na maioria das crianças que passam por dificuldades de aprendizagem, a causa do problema não está localizado no período escolar em que se encontram no nível das bases, ou seja, nas estruturas de desenvolvimento. Assim sendo, é imprescindível que a criança, durante o período pré-escolar, antes de iniciar a sistematização do processo de alfabetização, adquira determinados conceitos que irão permitir e facilitar a aprendizagem da leitura e da escrita. Esses conceitos ou habilidades básicas são condições mínimas necessárias para uma boa aprendizagem, e constituem a estrutura da educação psicomotora.
O desenvolvimento psicomotor requer o auxílio constante do professor através da estimulação; portanto não é um trabalho exclusivo do professor de Educação Física, e sim de todos profissionais envolvidos no processo ensino-aprendizagem. Na Educação Infantil, a função primordial do professor não é alfabetizar, devendo também estimular as funções psicomotoras necessárias ao aprendizado formal.
Os principais aspectos a serem destacados são: esquema corporal, lateralidade, organização espacial e estruturação temporal. Além desses aspectos citados, é importante trabalhar as percepções e atividades pré-escritas.
Um esquema corporal mal constituído resultará em uma criança que não coordena bem seus movimentos, veste-se ou despem-se com lentidão, as habilidades manuais lhe são difíceis, a caligrafia é feia, sua leitura é inexpressiva, não harmoniosa. (MORAIS, 2002)
Quando a lateralidade de uma criança não está bem estabelecida, a mesma demonstra problemas de ordem espacial, não percebe a diferença entre seu lado dominante e o outro, não aprende a utilizar corretamente os termos direita e esquerda, apresenta dificuldade em seguir a direção gráfica da leitura e da escrita, não consegue reconhecer a ordem em um quadro, entre outros transtornos. (MORAIS, 2002) A participação das crianças na construção do seu ambiente escolar é muito importante, eles passam a conhecer mais o eu estão a sua volta quando o associam com a construção. Baseado nisso, a turma junto com a professora montaram o mural dos “COMBINADOS”, caracterizado por regras de convívio social entre eles, em uma linguagem bem clara para que eles possam entender o que estão colocando e respeitar no dia-a-dia.
O ato de colocar exposto na sala de aula, faz com que nos momentos, que são muitos, em que as crianças desrespeitam o combinado façam lembrá-los do que eles mesmo combinaram coma professora.
Ainda essa semana, foi solicitada através das atividades pesquisas sobre animais, tema até então definido para ser trabalhado no projeto em que se iniciará com eles; a atividade de suma importância foi feita logo após recolher os resultados das pesquisas feitas em casa, a de analisar juntamente com todos os alunos participando o que foi pesquisado, para fazer com que eles se informem do assunto e proporcione conhecimentos para iniciar o projeto.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Flexibilidade na docência !

Por mais bem fundamentado que seja o planejamento escolar, o professor precisa ter consciência de que alguns imprevistos podem surgir ao longo do ano letivo (e esses sinais não devem ser ignorados).
Tendo em mente que quando um professor não faz um planejamento maleável corre o risco de não alcançar seus objetivos, é preciso ser perceptiva as necessidades dos alunos, por exemplo, essa semana no estágio quando a professora foi explicar a atividade para ser realizada e uma aluna indagou-a afirmando que não lembrava o que o menino Lucas da história fazia; ela disse: “Tia Jéssika, eu não sei quem é Lucas”, pelo fato ter ocorrido dela não se lembrar do contexto do personagem, ao invés, de prosseguir a aula segundo seu planejamento, ela sentiu quer era preciso voltar a contar a história para turma e assim prosseguir a atividade.
O plano é uma previsão, sujeita a erros. Por tanto, nesse dia confirmei a importância da flexibilidade em um professor, até porque é válido ensinar e não cumprir com o planejado. A aprendizagem da criança é que está em questão.
Nesse mesmo dia foi aplicada a atividade de movimentação da palavra QUARTO, tal palavra que se encontra inserida no livro em que se estar trabalhando, a palavra esta contextualizada.
Uma ressalva é que a letra exigida nas atividades é a letra em bastão,que por sinal não é à toa, pois no dia-a-dia das crianças é mais comum encontrar letras em bastão, como nas revistas, anúncios, outdoors, televisão, vídeo-game, até mesmos em objetos infantis em que eles utilizam tanto desde de pequenos costumam ver esse tipo de letra. Ao iniciar um processo de alfabetização com esse tipo de letra facilita o olhar da criança ao seu redor. Por isso , é comum escutar certas falas deles como: “olha essa palavra tem dois c de Caleco” , a comparação feita por eles varia de acordo com que esta sendo proposto como objeto de ensino, talvez um livro, uma atividade, enfim dependendo dos seus conhecimentos acontece uma associação.Feita tal associação já começa a construir conhecimentos.
O próprio Piaget define a assimilação como (PIAGET, 1996, p. 13) : .. uma integração à estruturas prévias, que podem permanecer invariáveis ou são mais ou menos modificadas por esta própria integração, mas sem descontinuidade com o estado precedente, isto é, sem serem destruídas, mas simplesmente acomodando-se à nova situação.
A escola deve partir dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção do conhecimento.
Para construir esse conhecimento, as concepções infantis combinam-se às informações advindas do meio, na medida em que o conhecimento não é concebido apenas como sendo descoberto espontaneamente pela criança, nem transmitido de forma mecânica pelo meio exterior ou pelos adultos, mas, como resultado de uma interação, na qual o sujeito é sempre um elemento ativo, que procura ativamente compreender o mundo que o cerca, e que busca resolver as interrogações que esse mundo provoca.(http://www.piaget.com.br/).
As atividades tornaram-se essa semana toda em volta do livro utilizado pela escola, sendo assim houve a atividade de escrita da palavra QUARTO e montagem com letras moveis, a reação de algumas crianças sobre a atividade foi passiva, não souberam identificar as letras do alfabeto que era proposto, fazendo com que existi um desinteresse em concluir a atividade, enquanto outros encararam com muita facilidade tanto na montagem quanto na escrita.
Na hora de identificar ainda encontra-se menos dificuldade, através da visão que facilita-os em encontrar as respectivas letras a serem colocadas embaixo, já na escrita grande número da turma senti dificuldade, principalmente os novatos, alguns ainda se encontram em movimentos circulares.
Fonte: Arthur Guimarães mailto:novaescola@atleitor.com.br.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Saindo da sala de aula...

Essa semana foi iniciada com muita ansiedade, a partir do momento em que as crianças descobriram que na quarta-feira iriam tomar banho de piscina, um dia diferente. A empolgação com a noticia refletiu em casa com os respectivos pais, em que ficaram sabendo através das próprias crianças primeiramente, logicamente depois comentado pela professora.
Uma aluninha ao saber logo comentou: “ a minha mãe só deixa eu tomar banho de piscina na escadinha, porque se não Duda vai afundar” , era evidente a preocupação dela em aonde iria ficar na piscina, se ia afundar, e com o que a mãe iria falar, permitindo ou não a diversão dela; a forma da qual como ela falou ficou claro que é exatamente igual o jeito da mãe dela, espelhando-se na figura mais forte que ela tem.
A primeira atividade aplicada no inicio da semana teve como objetivo trabalhar a identificação das letras do nome todo, mediante ao alfabeto todo, dentro dos peixes, a dificuldade que encontrei foi quanto as letras do meio do nome, as que não são ensinadas e repetidas diariamente como são as iniciais, por isso um pouco mais de dificuldade. Porém o contato com as letras é diariamente na escola, na cadeirinha em que sentam com seus nomes, no lugar onde colocam a mochila, nas atividades em que recebem.
Logo após foi feita com a turma a análise de escrita individual pela professora, enquanto a turma ficava no tapete brincando, ouvindo historias e contando, fazendo o que eles gostam no momento livre, através da observação nestes momentos que percebemos a preferência pelos objetos, alguns mais apegados a livros, outros a carros, bonecas, massinha de modelar...variando de criança a criança e personalizando-as.
O livro “O QUARTO DE LUCAS” foi inserido essa semana na sala, após contada a historia que envolve muitos valores e regras, eles desenharam espontaneamente o que mais fixou do livro, mesmo o desenho fugindo da forma real eles comprovam que é o que eles pensaram, através de pontos,braços, pernas, expressões faciais enfim a imaginação fica por conta!
O tão esperado momento da piscina no meio da semana foi muito divertido, ficaram bem à-vontades com a água nadaram de forma surpreendente e brincaram muito, um aluno se recusou a entrar na piscina com seus amigos, manifestou-se chorando muito para não entrar, sem ter a intenção de forçá-lo ele permaneceu fora da água durante todo o banho.
Durante as brincadeiras no horário da piscina, observei que a forma de defesa da turma ainda é o choro, ao brincar e não ser aceito da maneira em que quer que seja feito, a primeira reação esta sendo o choro como um pedido de ajuda a tornar os desejos deles em realidade, atitudes que apenas com a socialização das crianças no colégio pode-se melhorar, pois é no âmbito escolar em que descobre que sua vontade não impera muitas vezes. Pode-se perceber que nos estudos de Vygotsky, o jogo e a brincadeira exercem um papel muito importante no processo de socialização da criança pré-escolar, entretanto é preciso investigar de forma mais aprimorada a participação dos jogos e brinquedos nos currículos de Educação Infantil.
Em cada momento, existe alguém que ensina e alguém que aprende, que se apropria, interioriza, materializa e socializa. Por isso, segundo Bueno (1986), compreendemos que a socialização da arte pode ser uma forma de democracia. A socialização é o “ato de pôr em sociedade; extensão de vantagens particulares à sociedade interna; desenvolvimento do sentimento coletivo e do espírito de cooperação nos indivíduos associados; processo de integração mais intensa dos indivíduos no grupo”.
Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, pois brincando aprende a socializar-se com outras crianças, desenvolve a motricidade, a mente, a criatividade, sem cobrança ou medo, mas sim com prazer.(Munhoz, 2003).
Concordando com Bueno é através das atividades coletivas e ambientes que propiciam essa coletividade que o espírito de cooperação e integração na criança começam a se desenvolver, e conseqüentemente tornam-se mais sociáveis com outros grupos de indivíduos desconhecidos e passam a descobrir que brincar exige flexibilidade de vontades.

domingo, 8 de março de 2009

Início das aulas!


O ano de 2009 trouxe muitas novidades na vida de várias pessoas, e dos pequenos também em que retornavam as escolas. As novidades nem sempre são bem aceitas pelas crianças,principalmente na Escola Infantil, alguns adoram voltar a sala de aula, ver a professora nova, a sala nova e seus amiguinhos, alguns antigos outros novos, mas outros se recusam a colocar o pé dentro da sala de aula de qualquer modo.
A volta as aulas para as crianças do 1ª período da Tia Jéssika, turma formada por metade novatos e outra metade por antigos alunos, teve uma boa acolhida preparada pela professora, no entanto a primeira semana foi muito tranqüila, a adaptação das crianças foi de maneira rápida, a interação foi de forma com que formassem laços afetivos, e tendo como base as idéias de Piaget e Vygotsky, procurar desenvolver atividades que proporcionem a interação criança-criança, criança-objeto, criança-adulto. Essas atividades que proporcionam interações foram feitas com eles durante toda a semana, como ir ao parquinho, brincar com bolas uns com os outros na quadra, momento de histórias com eles contando e com os adultos, massinha expondo a criatividade de cada um e mostrando para os amigos.
Jean Piaget, para explicar o desenvolvimento intelectual, partiu da idéia que os atos biológicos são atos de adaptação ao meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando manter um equilíbrio. Assim, Piaget entende que o desenvolvimento intelectual age do mesmo modo que o desenvolvimento biológico (WADSWORTH, 1996). Para Piaget, a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento "total" do organismo (1952, p.7)
Logo após perceber que as crianças estavam organizadas quanto ao seu ambiente escolar foram iniciadas as atividades , iniciando por uma realização mais espontânea; inicialmente para identificar em que nível prevalece ou até o que pode trabalhar com eles e o que não pode trabalhar.
A primeira atividade realizada foi a movimentação do nome de cada um, com cola colorida, enfatizando as letras iniciais que são as que eles aprenderam de começo e normalmente sabem, de acordo com o histórico de cada criança.

A assimilação é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra (classifica) um novo dado perceptual, motor ou conceitual às estruturas cognitivas prévias (WADSWORTH, 1996). Ou seja, quando a criança tem novas experiências (vendo coisas novas, ou ouvindo coisas novas) ela tenta adaptar esses novos estímulos às estruturas cognitivas que já possui.
Durante a atividade todos demonstraram tranqüilos, porém alguns confundiram a escrita com o som das letras, outros lembravam perfeitamente da letra do nome deles e dos colegas, chegando ao ponto de responder para o amigo, no tempo em que ainda ele estava pensando. O objetivo da atividade de reconhecimento e movimentação das letras, foi satisfatório com uns e um pouco preocupante com outros, é possível ver claramente a facilidade e agilidade dos alunos que estudaram no maternal da escola no ano passado, diante dos alunos novatos, porém da mesma escola e turma,por isso a facilidade para adaptá-los, pois eram todos conhecidos, apenas dois alunos de lugares diferentes.
As noções de posições/ orientação espacial como dentro/fora, embaixo/em cima foram relembradas pela professora no parquinho com alguns objetos como lixeira, e uma boneca, e aplicadas na atividade feita na sala por eles, consistida por um perflex preso na folha apenas na beirada e com objeto móvel para ser colado embaixo do material apresentado, no caso o perflex. Atividade realizada sem muitas dificuldades pelas crianças, alguns reagiram por imitação ao amigo ao lado e outros pelo conhecimento que tinha sobre o objeto do momento.
No clima do Carnaval, a atividade de representação com material móvel foi com a palavra CARNAVAL, respeitando os limites em que a idade das crianças permite foi explicado o significado da festa que eles tinham vivenciado alguns dias atrás, e ensinado as letras que compõe a palavra dando mais ênfase a inicial, assim como na atividade de movimentação das letras do nome.
Mais importante do que manter a criança numa escola bem conceituada é mantê-lo estudando num lugar de que ele goste e onde se sinta bem com todos ao seu redor, por isso tanta preocupação em como recebê-los e agradá-los nestas primeiras semanas.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Semente em plantação...

A vida é feita de muitas escolhas... Escolhas simples e pequenas ou grandes e complicadas, com que vamos deparando ao longo dos caminhos e vamos desbravando a cada novo dia que nasce.
Foi assim que quando cheguei ao Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora, me surpreendi a cada dia em que permanecia, deparando e parando, nos detalhes que recentemente acho pequenos. A escolha de tornar-se uma normalista ainda era sem consciência, não tinha a noção da tamanha responsabilidade que é a de tornar-se uma professora, a beleza de ser uma educadora, e a grandeza de lidar com mentes de uma forma educacional e de outra visão. Esta então não apenas como uma simples aluna que seria se escolhesse o outro caminho, aquele caminho de preparação para receber um certificado de somente ALUNA, desconhecido para mim.
Já vivenciei durante 2 anos o caminho de ser ALUNA-PROFESSORA, no Curso Normal Médio, anos estes feito de surpresas, mudanças, desafios, desenvolvimento emocional,experiências, conhecimentos e oportunidades criadas por mim mesma de melhorar a cada dia mais.
As surpresas apareceram no meu dia-a-dia, cada tarde estagiando uma nova experiência e postura.
Perceptíveis eram as mudanças que surgiram na maneira de falar, de agir, pensar, de fazer, no modo de estudar.
Os desafios eram comigo durante o curso, conflitos internos resolvidos com o tempo; de acordo com um grande lutador chamado Gandhi que dizia "Aquele que não é capaz de governar a si mesmo, não será capaz de governar os outros.", capacidade esta que comecei a desenvolver graças as exigências do curso de professoras, mas válido para todas as profissões e para toda vida.
As novidades eram acarretadas por emoções novas, que também andava junto com o receio do novo, da vida nova com outro espírito, deixando para trás o de mera estudante para uma futura profissional. As atitudes passavam a ser outras em relação às emoções, que deu-se ao inicio do desenvolvimento emocional interminável, apenas cada vez mais amadurecido.
As experiências vividas e vivenciadas até hoje são indescritíveis, não tem palavras para descrever a realidade entre diferentes horários, ora aluna aprendendo com os professores formados e graduados naquilo em que você também estuda, apenas em período inicial, ora, sendo estagiaria uma aprendiz iniciante que pratica o que aprende e aprende no que ver na prática, e ainda ganhando um preparamento para “trabalhar” em companhia com outras profissionais, que são as professoras que conhecemos a cada turma, um novo jeito, uma nova companheira,uma nova adaptação, que exige flexibilidade também uma virtude adquirida na prática.
Os conhecimentos adquiridos e o que irão ser assimilados no curso geraram as oportunidades de sair da “toca” para correr atrás do sustento, a de aprender que o mundo é grande mas se pode dar passos grandes para andá-lo nele, e o de ser humana no que faz, essência da formação de professoras, humanização.
Gandhi também dizia "A satisfação está no esforço feito para alcançar o objetivo, e não em tê-lo alcançado. ". Alcançar não é fácil, é gracioso e prazeroso alcançá-lo, mais ainda maior é a satisfação em pensar no quanto fizemos, tropeçamos e nos esforçamos para levantar e finalizar algo tão esperado como a formação oficializada. E ser formada para a vida, é algo que poucos são, por isso sei bem o que é ser semente de um solo privilegiado.