O respeito pelas dificuldades e o tempo de aprendizagem é presente nas escolas atuais, por tanto, sabe-se a importância dos ensaios e repetições com os pequenos. Um dos ensaios para parlenda foi hoje no auditório com algumas turmas da Escola Infantil, a atenção em assistir aos ensaios das outras turmas é interessante, pois assimilam letras e ritmos da músicas dos amigos da outra turma e da deles, muitas vezes até gravando mais a dos amigos do que a própria.
A aprendizagem sobre a cultura seja ela regional, ou do seu país é muito importante para os indivíduos dos quais ainda estão na formação de pessoa.Na Educação Infantil, é que se aprende valores sociais, e culturais, como as músicas de tradição, as histórias, as lendas, mitos, enfim tudo que vem de geração em geração.
“Uma das preocupações atuais da área de educação musical tem sido conhecer e compreender os diversos aspectos que fazem parte da vida do aluno fora da escola, com vistas a conhecer as concepções e as vivências de música que constituem o seu universo musical. Trabalhos como os de Arroyo (1990), Souza (1996, 2000), Oliveira (2001) e Tourinho (1993), entre outros, têm buscado alternativas para diminuir o distanciamento existente entre o mundo cotidiano e o ensino musical escolar.
Um modo de relacionar a vida dos alunos ao ensino na escola é considerar a sua cultura experiencial, que, segundo Pérez Gómez (2001, p. 203), é a peculiar configuração de significados e comportamentos que os alunos e as alunas elaboram de forma particular, induzidos por seu contexto, em sua vida prévia e paralela à escola, mediante os intercâmbios “espontâneos” com o meio familiar e social que rodeiam sua existência. A cultura do estudante é o reflexo da cultura social de sua comunidade, mediatizada por sua experiência biográfica,
estreitamente vinculada ao contexto.
O folclore e a música folclórica, como formas de manifestação existentes na cultura,também podem fazer parte da cultura experiencial do aluno. No entanto, embora os estudos sobre folclore e música folclórica tenham crescido significativamente nas últimas décadas, ainda são poucos os dados sistematizados sobre o que os alunos do ensino fundamental pensam e praticam de folclore e música folclórica em suas vidas diárias.”
As vivências dos alunos, experiências das quais passam no seu âmbito familiar, gerar repercussão na sua vida escolar, seja de maneira negativa ou positiva, o histórico do aluno causa o seu diferencial entre os alunos da turma.Mas o distanciamento entre escola e família(casa) vai diminuindo de acordo com a interligação que os alunos fazem entre um ambiente e outro, só assim percebem o objetivo significativo da aprendizagem, quando relacionam em outro âmbito ou até mesmo com outros objetos a não ser os de costume ensinados na sala de aula.
A aula de educação para o movimento ocorrida nessa semana; preparando-os através da “amarelinha de papel” movimentos fechando e abrindo as pernas, ora colocando os dois pés, ora apoiando-se apenas em um pé, testando-os com o equilíbrio dinâmico.
A Educação Infantil compreende as habilidades motoras de base (locomotoras, não locomotoras, manipulativas, coordenação visomotora, esquema corporal, percepção corporal.
Assim acontece com as crianças na aula de educação para o movimento, trabalha-se diferentes maneiras para auxiliar o crescimento corporal e de movimento dos alunos, dinamizando-os nas aulas de formas distintas e atrativas.
A sala de informática também foi utilizada essa semana pela professora, com o vídeo de uma aluna que trouxe um cd para compartilhar com seus amiguinhos durante o período escolar. Porém a fase em que se encontram não permite tanta compreensão quanto à ação de emprestar, como se mostrou a aluna dizendo: “ Tia, se alguém pegar meu cd minha mãe vai morder e bater em todo mundo hein “. Fica evidente a sua fúria em emprestar, que além disso usou a figura da mãe, no caso, a mais forte para ela, para demonstrar o que iria acontecer se alguém ousasse não deixar o cd com ela ou a professora, sua figura mais importante e confiável da escola.
http://tv.ufrj.br/anppom/sessao2/cristina_rolim_luciana_del_ben.pdf
http://www.ufscar.br/~ppge/metod/resumos/resumos2004/resumo18.pdf
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Levando a brincadeira a sério!
O dia da Festa Junina está chegando, por tanto, os ensaios já estão acontecendo durante a semana. Os momentos de descontração são válidos, pois são neles que se observam aqueles que têm mais facilidade na movimentação corporal, e os menos tímidos.
Na volta do ensaio foi feita com a turma a atividade de movimentação da palavra URSO, com tinta colorida como são acostumados a fazer. Porém a escrita embaixo é diferenciada por cada criança, sendo possível a várias analises, como por exemplo, os que escrevem corretamente, os que ainda não conseguem a forma correta mas esboçam, e os que ainda se encontram nos movimentos circulares.Mas essas diferenças que formam uma turma , evidenciam os cuidados que a professora deve ter ao lidar com eles, e todos aqueles que os rodeiam, o respeito as dificuldades na prática exige treinamento no dia-a-dia, mas não se mostra impossível.
A reescrita da palavra FESTA do quadro nessa semana teve um resultado melhor do que os anteriores, as crianças estão conseguindo “copiar” melhor, as letras estão com formatos mais reais.Ainda essa semana também foi feita a cópia do quadro das palavras TIA,TATU,TIGELA, enfatizando a letra F como de costume, quando ocorre a escrita de mais de uma palavra, como desta vez, onde eram três palavras na mesma folha e uma embaixo da outra, as crianças se complicam um pouco mais.As letras não ficam alinhadas, ficam soltas pelo espaço da folha toda e no final acontece com alguns de “relaxarem” com o capricho e começam a rabiscar.A noção espacial sobre a folha também contabiliza para uma atividade mais organizada e certa, é fato que a cópia em grupo também rende muito menos do que a individual.
A brincadeira é a atividade principal da criança, ou seja, o seu desenvolvimento governa as principais mudanças nos processos psíquicos e na personalidade das crianças pequenas. A brincadeira é uma atividade que se realiza por meio de ações e são os movimentos que dão sentido a essas ações.
O Movimento constitui o suporte de toda a estruturação da atividade psíquica. Portanto, o movimento sendo trabalhado de forma intencional, inserido no contexto da brincadeira, torna-se uma categoria central no desenvolvimento da atividade da criança.
As brincadeiras realizadas hoje no espaço da escola tiveram objetivos parecidos com os citados acima, como o desenvolvimento intencional deixando de ser uma simples brincadeira.
Na volta do ensaio foi feita com a turma a atividade de movimentação da palavra URSO, com tinta colorida como são acostumados a fazer. Porém a escrita embaixo é diferenciada por cada criança, sendo possível a várias analises, como por exemplo, os que escrevem corretamente, os que ainda não conseguem a forma correta mas esboçam, e os que ainda se encontram nos movimentos circulares.Mas essas diferenças que formam uma turma , evidenciam os cuidados que a professora deve ter ao lidar com eles, e todos aqueles que os rodeiam, o respeito as dificuldades na prática exige treinamento no dia-a-dia, mas não se mostra impossível.
A reescrita da palavra FESTA do quadro nessa semana teve um resultado melhor do que os anteriores, as crianças estão conseguindo “copiar” melhor, as letras estão com formatos mais reais.Ainda essa semana também foi feita a cópia do quadro das palavras TIA,TATU,TIGELA, enfatizando a letra F como de costume, quando ocorre a escrita de mais de uma palavra, como desta vez, onde eram três palavras na mesma folha e uma embaixo da outra, as crianças se complicam um pouco mais.As letras não ficam alinhadas, ficam soltas pelo espaço da folha toda e no final acontece com alguns de “relaxarem” com o capricho e começam a rabiscar.A noção espacial sobre a folha também contabiliza para uma atividade mais organizada e certa, é fato que a cópia em grupo também rende muito menos do que a individual.
A brincadeira é a atividade principal da criança, ou seja, o seu desenvolvimento governa as principais mudanças nos processos psíquicos e na personalidade das crianças pequenas. A brincadeira é uma atividade que se realiza por meio de ações e são os movimentos que dão sentido a essas ações.
O Movimento constitui o suporte de toda a estruturação da atividade psíquica. Portanto, o movimento sendo trabalhado de forma intencional, inserido no contexto da brincadeira, torna-se uma categoria central no desenvolvimento da atividade da criança.
As brincadeiras realizadas hoje no espaço da escola tiveram objetivos parecidos com os citados acima, como o desenvolvimento intencional deixando de ser uma simples brincadeira.
Errando que se aprende...
Nessa semana foi introduzida a letra F nos conhecimentos das crianças, mas foi através da relação aos seus conhecimentos anteriores, como o FEIJÃO, FACA, e ao nome da mãe de um aluno da turma FERNANDA, fazendo assim o filho adquirir o conceito da formação da escrita do nome da mãe dele e a turma passa a ter o hábito de relacionar com as pessoas também, não apenas com objetos.
Com a escrita no quadro das palavras citadas acima, logo após foi aplicada a atividade de movimentação com cola colorida da letra F, o contato da criança com os movimentos que formam a letra e depois com o hidrocor fizeram espontaneamente a letra.
O cuidado no momento da escrita é precioso, para alertá-los dos erros porém a liberdade tem que ser respeitada até certo ponto levando-os até a não acertar, oq eu a fase permite, como por exemplo o espelhar, a inversão...
“A psicolínguista argentina, Emília Ferreiro, que muito contribuiu para o processo de alfabetização, acredita que no decorrer do processo de escrita, podemos observar frases em que as crianças invertem letras, trocam sílabas de lugar e espelham números e letras. No entanto, na medida em que crescem passam a se corrigir, sem necessitar, por vezes, de uma reeducação.”
De acordo com muitas escritoras e estudos é comum a troca, a inversão, no começo, por tanto, mostra-se que a pressão ao acerto não é necessário, mas não quer dizer também que seja dispensável, sendo de maneira razoável ao ponto de não afetar o aluno negativamente.
“Ao evitar estes "erros", certamente estaremos interceptando o desenvolvimento natural da criança e impedindo que ela pense, tenha conflitos e os resolva.”
Para LUCKESI (1999), o erro é referenciado por um determinado padrão, o que é considerado correto, ou seja, a partir de um parâmetro estabelecido como “certo”, portanto o que foge à regra colocada é entendido como erro.
De acordo com este autor, “a visão culposa do erro na prática escolar, tem conduzido ao uso do castigo como forma de correção e direção da aprendizagem, tomando a avaliação como suporte de decisão” (p. 48). No passado esses castigos, permitidos pela família e pela sociedade eram muito mais
visíveis.
Tradicionalmente na escola o erro aparece como fonte de condenação e castigo. A grande questão é que as punições afetam o desenvolvimento das pessoas na medida em que estes sentimentos podem se estender, em algumas situações pela vida afora das suas vítimas, envolvendo não só a própria punição,mas estranhamente também a necessidade de castigar os/as outros/as a partir da projeção destes sentimentos de culpa e o que é mais grave: nem sempre de forma consciente, ou seja, o/a opressor/a nem sempre se dá conta de que está oprimindo.
A estagiária do ISE de Pedagogia, deu uma aula para a turma, absorvendo durante os dias anteriores a matéria que foi aplicada podendo basear-se então e formatar o seu plano, no qual foi a movimentação da palavra FESTA, com a letra inicial que estava sendo estudado, e a montagem com palitos da palavra FESTA. As crianças interagiram com ela de maneira agradável, puderam assimilar o conteúdo e ajudaram a conclusão da sua aula programada.
http://www.educareaprender.com.br/Ensino_artigos.asp?RegSel=5&Pagina=2#materia
http://www.rieoei.org/deloslectores/974Gomes.PDF
Com a escrita no quadro das palavras citadas acima, logo após foi aplicada a atividade de movimentação com cola colorida da letra F, o contato da criança com os movimentos que formam a letra e depois com o hidrocor fizeram espontaneamente a letra.
O cuidado no momento da escrita é precioso, para alertá-los dos erros porém a liberdade tem que ser respeitada até certo ponto levando-os até a não acertar, oq eu a fase permite, como por exemplo o espelhar, a inversão...
“A psicolínguista argentina, Emília Ferreiro, que muito contribuiu para o processo de alfabetização, acredita que no decorrer do processo de escrita, podemos observar frases em que as crianças invertem letras, trocam sílabas de lugar e espelham números e letras. No entanto, na medida em que crescem passam a se corrigir, sem necessitar, por vezes, de uma reeducação.”
De acordo com muitas escritoras e estudos é comum a troca, a inversão, no começo, por tanto, mostra-se que a pressão ao acerto não é necessário, mas não quer dizer também que seja dispensável, sendo de maneira razoável ao ponto de não afetar o aluno negativamente.
“Ao evitar estes "erros", certamente estaremos interceptando o desenvolvimento natural da criança e impedindo que ela pense, tenha conflitos e os resolva.”
Para LUCKESI (1999), o erro é referenciado por um determinado padrão, o que é considerado correto, ou seja, a partir de um parâmetro estabelecido como “certo”, portanto o que foge à regra colocada é entendido como erro.
De acordo com este autor, “a visão culposa do erro na prática escolar, tem conduzido ao uso do castigo como forma de correção e direção da aprendizagem, tomando a avaliação como suporte de decisão” (p. 48). No passado esses castigos, permitidos pela família e pela sociedade eram muito mais
visíveis.
Tradicionalmente na escola o erro aparece como fonte de condenação e castigo. A grande questão é que as punições afetam o desenvolvimento das pessoas na medida em que estes sentimentos podem se estender, em algumas situações pela vida afora das suas vítimas, envolvendo não só a própria punição,mas estranhamente também a necessidade de castigar os/as outros/as a partir da projeção destes sentimentos de culpa e o que é mais grave: nem sempre de forma consciente, ou seja, o/a opressor/a nem sempre se dá conta de que está oprimindo.
A estagiária do ISE de Pedagogia, deu uma aula para a turma, absorvendo durante os dias anteriores a matéria que foi aplicada podendo basear-se então e formatar o seu plano, no qual foi a movimentação da palavra FESTA, com a letra inicial que estava sendo estudado, e a montagem com palitos da palavra FESTA. As crianças interagiram com ela de maneira agradável, puderam assimilar o conteúdo e ajudaram a conclusão da sua aula programada.
http://www.educareaprender.com.br/Ensino_artigos.asp?RegSel=5&Pagina=2#materia
http://www.rieoei.org/deloslectores/974Gomes.PDF
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